vista com reabilitação da estação de tratamento de águas residuais
Estão a ser investidos mais de 170 milhões de meticais para reabilitação e expansão da estação de tratamento de águas residuais e lamas fecais junto ao vale do Infulene, entre as cidades de Maputo e Matola. Depois da intervenção, a
Texto: Amândio Borges Foto: Docplayer.com
A estação de tratamento de águas residuais e lamas fecais foi estabelecida no vale de Infulene nos anos 80, numa altura em que as cidades de Maputo e Matola não eram densamente habitadas. outra e o acesso ao saneamento
Para quem vive nas proximidades do vale de Infulene sabe que há poluição ambiental, caracterizada por mau cheiro por conta do depósito de águas residuais e lamas fecais naquele local. Fernando Cossa, residente de Manduca, na Matola, sugere o encerramento da estação de tratamento de águas residuais.
De acordo com o último censo geral da população, a Cidade de Maputo tem, actualmente, 1.200.00 habitantes, dos quais 30% da população não tem acesso aos serviços básicos de saneamento convencional. Eneas Comiche, edil de Maputo, diz que a situação é preocupante.
“Esta é uma realidade preocupante para o Conselho Municipal de Maputo que não tem poupado ções, como a construção de infra -estruturas e desenvolvimento de serviços adequados para os munícipes da bela Cidade das Acácias e jacarandás”, disse o presidente do Município de Maputo.
Por sua vez, Firmino Guambe, em representação de Calisto Cossa, disse que o empreendimento baseado na Matola vai causar impacto positivo na vida das pessoas e melhoria da sua condição social e económica.
E é mesmo para melhorar e elevar o acesso ao saneamento seguro, investir em infra-estruturas para o futuro, que foi lançada, esta quinta-feira, a reabilitação do referido empreendimento que çambicano e o Banco Mundial.
A estação de tratamento de águas residuais vai aumentar a sua capacidade de atender os esgotos domésticos e industriais. E espera-se também que as águas residuais tratadas sejam canalizadas ao rio Infulene para irrigação das hortícolas e reaproveitamento das lamas fecais para adubar os solos.
“Agrada-nos saber que, depois de reabilitada, esta infra-estrutura vai passar dos actuais 15 mil para 90 mil e o número vai chegar É uma infra-estrutura amiga do ambiente, tudo o que é depositado aqui é reaproveitado. A aposta do Governo é continuar a investir para melhorar o saneamento do meio das populações”, disse Osvaldo Machatine, ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos
Hídricos.
O empreiteiro da obra é um consórcio chinês e tem um prazo de 18 meses para execução. O em dos a garantir a execução de obra com qualidade e observância dos prazos.
O programa de melhoria de saneamento do meio é de âmbito nacional, mas abrange, numa primeira fase, as principais cidades.
SOCIEDADE
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